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| Foto: nominuto.com (09/04/2019) |
Durante toda campanha eleitoral de 2018, o candidato derrotado ao governo Carlos Eduardo Alves, mostrou e repetiu exaustivamente suas qualidades como gestor. Nos comícios, debates e programas de televisão sempre se declarava como uma pessoa de grande capacidade administrativa. Em consonância com o discurso, adotou o slogan "testado e aprovado".
Passados mais de 5 meses do fim das eleições, ao consultar a declaração de bens de bens do então candidato entregue à Justiça Eleitoral em 2018, é possível identificar sua participação em 04 empresas.
- RADIO CABUGI LTDA (CNPJ 08.399.347/0001-60)
- EMPRESA JORNALISTICA TRIBUNA DO NORTE LTDA (CNPJ 08.272.908/0001-66)
- RADIO FM TRAMPOLIM DA VITORIA LTDA (CNPJ 12.751.640/0001-12)
- POSTO COHABINAL LTDA (CNPJ 01.829.334/0001-35)
No dia em que a governadora potiguar Fátima Bezerra completa 100 dias de governo, verifica-se que Carlos Eduardo não se tornou gestor de nenhuma de suas empresas, conforme dados disponíveis da Receita Federal. É de se estranhar que alguém testado e aprovado como administrador, experiente e com grande capacidade de realizar, de acordo com as próprias palavras no período eleitoral, não esteja preparado para comandar as próprias empresas.
Todos os atributos conferidos ao ex-prefeito durante a campanha política fazem a diferença na gestão de qualquer negócio, seja de que área for o empreendimento. No entanto, parece que as qualidades vendidas não servem e não são suficientes para os sócios do ex-prefeito. Temos atualmente na figura de Carlos Eduardo a personificação no ditado popular que diz que em "casa de ferreiro, espeto de pau".
